Referências: |
I. ABORDAGENS POLÍTICAS CLÁSSICAS (2 aulas)
1. Pluralismo e elitismo nos estudos das políticas públicas.
 SMITH, Martin. El pluralismo. In: Marsh D. y Gerry Stoker (eds.). Teoría y métodos de la
ciencia política. Madrid, Alianza Editorial,1997, p. 217-234.
 EVANS, Mark. El elitismo. In: Marsh D. y Gerry Stoker (eds.). Teoría y métodos de la
ciencia política. Madrid, Alianza Editorial, 1997, p. 235-254.
 ROMANO, Jorge O. Política nas políticas: um olhar sobre a agricultura brasileira. Rio de
Janeiro: Mauad X; Seropédica, RJ: EDUR, 2009. As abordagens pluralistas e elitistas e o
estudo das políticas públicas, p. 29-78; Redes e outros enfoques, teorias e modelos no estudo
das políticas públicas, p.79-120; As leituras elitistas e pluralistas nos estudos brasileiros;
p.143-201.
II. QUESTÕES E OLHARES RECENTES SOBRE A POLÍTICA (7 aulas)
2. A representação e o campo político: o olhar de Bourdieu.
 BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro, Diffel, 1990, cap. VII A
representação política: elementos para uma teoria do campo político, p. 163-202
 BOURDIEU, Pierre: Sobre o Estado. Cursos no College de France (1989-1992). São Paulo:
Companhia das Letras, 214. Curso de 12 de dezembro de 1991, p.460-480.
3. Hegemonia, radicalização da democracia e populismo: o olhar de Laclau e Mouffe.
 LACLAU E. y MOUFFE, C. Hegemonia y estratégia socialista. Hacia uma radicalización
de la democracia. Madrid: Siglo XXI, 1987. La divisória de aguas gramsciana, p. 114-126;
Cap 4 Hegemonia y radicalización de la democracia, p. 247-318.
 LACLAU, Ernesto. La Razón Populista. Buenos Aires: Fondo de Cultura Econômica, 2007.
Cap. 4 El pueblo y la producción discursiva del vacio, p.91-130.
 LACLAU, E. Populismo: que nos disse el nombre. In: Paniza, Francisco (org.). El
populismo como espejo de la democracia. Buenos Aires: Fondo de Cultura Econômica,
2009, p. 51-70.
 PANIZZA, Francisco. Introducción. El populismos como espejo de la democracia. In:
Paniza, Francisco (org.). El populismo como espejo de la democracia. Buenos Aires: Fondo
de Cultura Econômica, 2009, p. 9-49
4. A colonialidade e descoloniolidade do poder: o olhar de Quijano.
 QUIJANO, Aníbal. Cuestiones y horizontes: de la dependencia histórico-estructural a la
colonialidad/descolonialidad del poder. Buenos Aires: CLACSO, 2014, Colonialidad del
poder, eurocentrismo y América Latina, p. 777- 832; ¿Bien vivir?: entre el desarrollo y la
Des/Colonialidad del poder, p. 847-849.
 ALIMONDA, Héctor. Una introducción a la ecologia política latino-americana. In Ramón
Grosfoguel y Roberto Almanza Hernández (eds.), Lugares descoloniales Espacios de
intervención en las Américas, Editorial de la Pontificia Universidad Javeriana, Bogotá,
2012.

 GROSFOGUEL, Ramón. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos
3
pós-coloniais: Transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista
Crítica de Ciências Sociais, n. 80, 2008, p. 115-147.
5. Neoliberalismo, nova razão do mundo e esgotamento da democracia liberal: o olhar
de Dardot e Laval.
 DARDOT, Pierre e LAVAL, Christian. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade
neoliberal. São Paulo, Boitempo, 2016. Introdução à edição inglesa (2014), p.13-34; Cap. 6:
A grande virada, p. 189-244; Conclusão: O esgotamento da democracia liberal, p. 377-402.
6. Neoliberalismo e emergência de novos fascismos: o olhar de Boaventura de Souza
Santos.
 SANTOS, Boaventura de Sousa. A gramática do tempo: para uma nova cultura política.
São Paulo: Cortez, 2006. A crise do Contrato Social da Modernidade e a Emergência do
Fascismo Social p. 317- 340; A reinvenção solidária e participativa do Estado, p.341-376.
 BRAY, Mark. Cinco lições de história para antifascistas. In: Serrote, Num. 27, novembro
2017, São Paulo: Instituto Moreira Sales, p. 4-23
7. Neoliberalismo, redes sociais, mídia digital e novas técnicas de poder: o olhar de
Byung-Chul Han.
 HAN, Byung-Chul. Topologia da violência. Petrópolis, Rj: Vozes, 2017. Primeira Parte
Macrofísica da Violência, Política da violência, p. 83-135; Segunda Parte Microfísica da
Violência, p. 157-269.
 HAN, Byung-Chul. Psicopolítica. Burzaco Provincia de Buenos Aires, Argentina: Herder.
III. POLÍTICA NO BRASIL DE HOJE (3 aulas)
8. O Lulismo como reformismo: o olhar de Singer.
 SINGER, André. Os sentidos do Lulismo. Reforma Gradual e Pacto Conservador. São
Paulo: Companhias das Letras, 2012. Introdução: alguns temas da Questão Meridional, p. 9-
49; Será o lulismo um reformismo fraco, p. 169-221.
9. As elites do atraso: o olhar de Jesse de Souza.
 SOUZA, Jesse. A elite do atraso. Da escravidão ao Lava Jato. Rio de Janeiro, Leya, 2017.
Prefácio, p. 7-10; O racismo de nossos intelectuais: o brasileiro como vira-lata, p. 36-72; As
classes sociais no Brasil moderno, p. 73-180; A corrupção real e a corrupção dos tolos, p.
181-234.
10. O ativismo judicial no estado pós-democrático: o olhar de Casara.
 CASARA, Rubens R. Estado pós-democrático; neo-obscurantismo e gestão dos
indesejáveis. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017. 1 Do Estado Democrático de
Direito ao Estado Pós-democrático, p. 19-46; 10 Poder Judiciário: de garantidor dos direitos
a realizador das expectativas do mercado e dos expectadores, p 125-134; 11 O Ministério
Público: da esperança democrática a agente pós-democrático; 12: Liberdade: um valor
esquecido na pós-democracia; 13 A relativização da presunção da inocência: um sintoma da
pós-democracia; 14 A espetacularização do Sistema de Justiça Criminal, p. 157-170; 15 Um
tribunal que julgava para agradar a opinião pública, p 171-178; 16 O Estado Pós-
4
Democrático no Brasil: gestão dos indesejáveis (a criminalização da pobreza e os casos do
Mensalão, da Lava-Jato e do impeachment da presidente Dilma), p 179-210; Violência e
corrupção no Estado Pós-Democrático, p 211-218.
IV. CAMINHOS DA TRANSFORMAÇÃO POLÍTICA (3 aulas)
10. O comum e a revolução: os olhares de Negri, Dardot e Laval.
 A revolta da multidão e a constituição do bom viver. Conversa entre Antonio Negri e
Alberto Acosta mediada por Alana Moraes e Gerhar Dilger. In: Santiago, Homero; Tible,
Jean; Telles, Vera: Negri no trópico 23 2614. São Paulo: Autonomia Literária e Editora
da Cidade, 2017, p. 141-177;
 Vejo a Revolução em curso. Entrevista de Antonio Negri por Jean Tible. In: Santiago,
Homero; Tible, Jean; Telles, Vera: Negri no trópico 23 2614. São Paulo: Autonomia
Literária e Editora da Cidade, 2017, p. 317-335.
 Dardot, Pierre e Laval, Christian. Comum: ensaio sobre a revolução no século XXI. São
Paulo: Boitempo, 2017. Introdução: O comum: um principio político, pp.11-22; Cap. 3: A
grande apropriação e o retorno dos comuns, p. 101-144; Cap5: Comum, renda e capital, p.
199-240; Cap. 10: A práxis instituinte, p. 429-478; Parte III Proposições políticas, p. 479-
604; Post-scriptum sobre a revolução no século XXI, p.605-621.
11. Democratizar a democracia e reinventar a esquerda: o olhar de Boaventura de
Souza Santos.
 Santos, Boaventura de Sousa, A difícil democracia: reinventar a esquerda. São Paulo,
Boitempo, 2016. Democratizar a Democracia, p. 117-169; Reinventar as esquerdas, p. 173-
207.
12. Política radical e agonismo: o olhar de Mouffe.
 Mouffe, Chantal, Agonística. Pensar el mundo politicamente. Buenos Aires, Fondo de
Cultura Económica, 2014. La política Radical hoy, p. 77-92; Conclusión, p. 111-128. |