Banca de DEFESA: LARISSA DINIZ GONÇALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LARISSA DINIZ GONÇALVES
DATA : 28/08/2025
HORA: 09:00
LOCAL: https://meet.google.com/mtm-mkhe-dkz
TÍTULO:

Potencial do cultivo do feijão mungo em áreas de agricultura familiar orgânica na mesorregião metropolitana do estado do Rio de Janeiro

 


PALAVRAS-CHAVES:

condições de cultivo; adubo verde; fixação biológica de nitrogênio; serviços ecossistêmicos; fitoparasitas; uso culinário; 


PÁGINAS: 30
RESUMO:

O feijão mungo (Vigna radiata (L.) Wilczek) é uma pulse definida como as leguminosas que produzem grãos comestíveis geralmente colhidos secos. Elas são reconhecidas pelo seu valor nutricional, particularmente o alto teor proteico no grão derivado da fixação biológica de N (FBN) que ocorre em função da associação simbiótica com bactérias diazotróficas, em especial, as do grupo rizóbio. As pulses contribuem também para aumentar a fertilidade do solo através do N fixado e da adição da matéria orgânica. Em 2021, a FAO contabilizou uma produção de cerca de 89 milhões de toneladas de grãos. Os pulses mais produzidos correspondem as classes designadas pela FAO como os feijões e o grão de bico que juntos produzem cerca de 50% do total. O feijão mungo é incluído na classe dos feijões que produz cerca de 28 milhões de toneladas de grãos e contribui anualmente com cerca de 5,3 milhões de toneladas de grãos, segundo dados de 2015 a 2017 (https://avrdc.org/intl-mungbean-network/). A Ásia é a liderança global para a produção de feijão mungo representada pela Índia e Mianmar que produzem cerca de 30% do total, pela China, 16% e Indonesia, 5%. A produção brasileira de feijão mungo é ainda pequena, mas está em ascensão, com foco em exportação, principalmente para a Ásia, especialmente para China e Índia que já importam volumes significativos. O Mato Grosso é um dos principais estados produtores, e a cultura tem sido utilizada em rotação com soja e milho. Os grãos de feijão mungo são parte de receitas de inúmeros pratos característicos da culinária de diferentes regiões em todo o mundo, mas além dos grãos, o feijão mungo é usado também para a produção de brotos que são ricos em vitamina C e minerais. O uso na dieta do broto de feijão favorece a resistência fisiológica e favorece a redução da incidência de doenças imunológicas e respiratórias. A produção do broto de feijão mungo exige cuidados mínimos, as sementes precisam receber um suprimento constante de água e devem ser mantidas à sombra. Dada a sua qualidade, o feijão mungo tem um valor agregado elevado e pode ser uma opção para a agricultura familiar. A partir de 2015, experiências vêm sendo desenvolvidas com feijão mungo na mesorregião Metropolitana do estado do Rio de Janeiro, em especial no Campo Experimental de Avelar localizado no município de Paty de Alferes, RJ, e que integra o Centro Estadual de Pesquisas em Agricultura Orgânica – CEPAO da PESAGRO-RIO. No Centro Experimental de Avelar são produzidas sementes para distribuição para agricultores da região e do Estado do RJ Nesse local foram implantados cultivos com objetivos de multiplicação de sementes. Em 2024 foi implantado um experimento visando à seleção de estirpes de rizóbio para a cultura capaz de aumentar a produtividade sem a necessidade de aplicação de fertilizante nitrogenado. Esse documento tem por objetivo apresentar as características de cultivo do feijão mungo na região metropolitana que podem ser vantajosas para a expansão da cultura na região e no Estado do RJ.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - ***.536.817-** - NORMA GOUVÊA RUMJANEK - EMBRAPA
Externa à Instituição - LINDETE MIRIA VIEIRA MARTINS
Externo à Instituição - LUIZ AUGUSTO DE AGUIAR - PESAGRO-RIO
Notícia cadastrada em: 13/08/2025 16:41
SIGAA | Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação - COTIC/UFRRJ - (21) 2681-4638 | Copyright © 2006-2025 - UFRN - sig-node2.ufrrj.br.producao2i1