Evolução do progresso da sigatoka-negra (Micosphaerella fijiensis Morelet) da bananeira (Musa spp.) e potencial de biocontrole com Trichoderma harzianum rifai, em condições de campo no estado do Rio de Janeiro.
incidência de sigatoka negra, bananeira, controle biológico
A sigatoka-negra, causada pelo fungo Micosphaerella fijiensis Morelet, que pode ocasionar perdas de até 100% da produção, tem o controle tradicionalmente realizado por pulverizações intensivas de fungicidas, porém, o emprego destes produtos para seu controle nas condições observadas nas áreas do objeto de estudo, representa-se, como econômica e ecologicamente inviável, face aos custos implicados aos pequenos agricultores destas localidades e aos relevantes impactos ambientais causados por essa prática. Dessa forma, este trabalho pretende, a partir dos focos de ocorrência da doença em bananeiras, observados em locais de cultivo de alguns municípios da região da costa verde e sul fluminense do estado do Rio de Janeiro, determinar o potencial do isolado de Trichoderma harzianum Rifai para o controle da sigatoka-negra em bananeiras das cultivares Prata Anã, Pioneira e Nanicão (Cavendish) em condições de campo, sendo a severidade da Sigatoka-negra determinada com base na metodologia proposta por Stover (1977) modificado por Gauhl (1993), avaliando-se o comportamento da Sigatoka-negra frente à aplicação do agente de biocontrole sobre as cultivares nos diferentes locais de sua ocorrência. Serão correlacionadas ainda as informações naturais e antrópicas relativas aos locais dos focos com o intuito de reunir um conjunto de informações e também de comportamento dos atributos relativos à enfermidade, de forma que possam ser apontado o potencial de uso deste agente para biocontrole da sigatoka-negra no Estado do Rio de Janeiro.