Este trabalho teve como objetivo analisar a cafeicultura de baixo carbono, com foco na agricultura regenerativa, e investigar seus impactos ambientais, econômicos e sociais. Para alcançar esse objetivo, foi realizada uma revisão bibliográfica abrangente sobre os conceitos, princípios e práticas da cafeicultura de baixo carbono, bem como uma análise comparativa dos sistemas de produção convencional, orgânico e de baixo carbono. A metodologia utilizada consistiu na coleta de dados por meio de entrevistas com produtores de café, aplicação de questionários, revisão bibliográfica e análise de indicadores de desempenho. As entrevistas permitiram obter informações valiosas sobre as práticas adotadas pelos produtores e os desafios enfrentados na transição para a cafeicultura de baixo carbono. Os questionários ajudaram a coletar dados quantitativos sobre indicadores de desempenho, como produtividade, uso de água, emissões de CO2, custo de produção, preço de venda e lucratividade. Os resultados obtidos revelaram diferenças significativas entre os sistemas de produção convencional, orgânico e de baixo carbono. Enquanto o sistema convencional se caracteriza pelo uso intensivo de insumos químicos, altas emissões de carbono e baixa sustentabilidade ambiental, o sistema orgânico e de baixo carbono se destacam por práticas sustentáveis, como o uso eficiente de insumos, controle biológico de pragas, conservação do solo e redução das emissões de carbono. Os sistemas de produção sustentáveis promovem a resiliência dos produtores diante das mudanças climáticas, valorizam o produto final e contribuem para a conservação do meio ambiente. A metodologia utilizada neste estudo permitiu obter uma visão abrangente dos desafios e benefícios da cafeicultura de baixo carbono, assim como dos resultados obtidos pelos produtores que adotaram práticas regenerativas. Os resultados destacaram a importância da colaboração entre produtores, governos, instituições de pesquisa e consumidores na promoção da cafeicultura sustentável. Em conclusão, a cafeicultura de baixo carbono, com ênfase na agricultura regenerativa, demonstrou ser uma abordagem promissora para promover a sustentabilidade na produção de café. Os resultados deste estudo enfatizam a importância de práticas sustentáveis, como a saúde do solo, a diversificação de culturas, o uso de recursos renováveis e a colaboração com a comunidade. Essas práticas resultam em benefícios ambientais, econômicos e sociais, contribuindo para a construção de uma cadeia de valor mais sustentável e responsável. No entanto, a transição para a cafeicultura de baixo carbono requer esforços contínuos, investimentos adequados e políticas públicas favoráveis. A busca pela sustentabilidade na cafeicultura é um desafio, mas também uma oportunidade para construir um setor mais resiliente, competitivo e ambientalmente consciente.