Banca de QUALIFICAÇÃO: PATRICIA SANTOS DE CASTRO FERNANDEZ

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PATRICIA SANTOS DE CASTRO FERNANDEZ
DATA : 31/05/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Anfiteatro do Centro Integrado de Manejo de Pragas (CIMP)
TÍTULO:

Diagnóstico Fitossanitário do Cultivo Orgânico do Lúpulo nos Municípios de Cachoeiras de Macacu, Nova Friburgo e Teresópolis, RJ


PALAVRAS-CHAVES:

Humulus lupulus, artropodofauna, pragas, monitoramento, amostragem.


PÁGINAS: 22
RESUMO:

O cultivo comercial do lúpulo é relativamente novo no Brasil se compararmos com países da Europa, como Alemanha, e América do Norte (Estados Unidos da América, principalmente), que são os principais produtores e exportadores de lúpulo peletizado, cujo principal mercado é o setor cervejeiro. No Brasil, a importância da flor feminina dessa planta, chamada de cone, usada in natura, para fabricação de cerveja artesanal ganhou notoriedade a partir de cultivos nas regiões sul e sudeste, principalmente com reportagens sobre a descoberta de uma variedade brasileira de lúpulo na Serra da Mantiqueira concedidas pelo engenheiro agrônomo e produtor de lúpulo Rodrigo Veraldi Ismael no município de São Bento de Sapucaí, SP, inclusive uma delas foi matéria do programa Globo Rural em 29/05/2016. No estado do Rio de Janeiro, o cultivo do lúpulo vem ganhando espaço em municípios da região serrana, particularmente Nova Friburgo e Teresópolis, interessados em atender a demanda interna das cervejarias artesanais. Ademais, com o lançamento de crédito rural para financiamento desse cultura no Estado, a área cultivada deve aumentar. Em contrapartida, os problemas fitossanitários associados a essa cultura já vem sendo detectados por produtores e técnicos que os assistem, mas não há nenhum registro técnico-científico das pragas associadas a essa cultura no Brasil foi encontrado na literatura. Contudo, espécies pragas-chaves do lúpulo cultivado em outros países são conhecidas, algumas das quais ocorrem no Brasil associadas a outras culturas agrícolas. Nesse contexto, o esse projeto será desenvolvido com os seguintes objetivos: (1) identificar as espécies da artropodofauna (insetos e ácaros fitófagos) associada ao lúpulo em cultivos orgânicos nos municípios de Cachoeira de Macacu, Nova Friburgo e Teresópolis, (2) avaliar a susceptibilidade das variedades de lúpulo a essas espécies, (3) estabelecer a flutuação populacional da artropodofauna durante a fenologia da cultura do lúpulo, após o estágio de dormência até o início da colheita, e (4) determinar as espécies da artropodofauna que ocorrem no estágio vegetativo (pragas iniciais) e as que são específicas do estágio reprodutivo (pragas tardias). Espera-se ao final deste trabalho, gerar subsídios para o reconhecimento das principais pragas-chaves do lúpulo e sua estabelecer sua flutuação populacional de modo a auxiliar no desenvolvimento de técnicas de monitoramento e medidas de controle a serem adotadas pelos produtores de lúpulo nesses municípios fluminenses.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2223814 - ELEN DE LIMA AGUIAR MENEZES
Externo ao Programa - 2377667 - HELENA GUGLIELMI MONTANO
Externo ao Programa - 386435 - JOAO PEDRO PIMENTEL
Notícia cadastrada em: 29/05/2019 14:02
SIGAA | Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação - COTIC/UFRRJ - (21) 2681-4638 | Copyright © 2006-2025 - UFRN - sig-node4.ufrrj.br.producao4i1