Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSÉ ANDRÉ VERNECK MONTEIRO
Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.DISCENTE : JOSÉ ANDRÉ VERNECK MONTEIRO
DATA : 25/08/2020
HORA: 16:00
LOCAL: videoconferencia
TÍTULO:
Produção agroecológica de flores do feijão-borboleta e inovação gastronômica
PALAVRAS-CHAVES:
fabaceae, butterfly pea flower, edible flowers, gongocompostagem
PÁGINAS: 52
RESUMO:
Um dos pilares da agroecologia é o uso sustentável da agrobiodiversidade. A utilização cada vez mais ampla de espécies pouco convencionais de plantas alimentícias abre novos mercados e desafios na concepção de sistemas de produção inovadores e de comercialização equânime. Feijão-borboleta (Clitoria ternatea L.) é uma leguminosa perene, nativa da Ásia Equatorial, de intensa floração, bem distribuída pelo ano. As flores são utilizadas como remédio na medicina popular e seu raro pigmento azul-arroxeado é bem valorizado na arte gastronômica. A planta é ruderal, tem potencial para o paisagismo comestível, melhora o solo, mas ainda é pouco cultivada no Brasil, onde seu uso mais comum é a nutrição animal. Esta Dissertação resulta em Comunicado Técnico para o cultivo agroecológico de feijão-borboleta (Capítulo I); em receituário ilustrado pelo uso culinário das flores (Capítulo II) e artigo da conversão de um quintal gramado em sistema agroecológico urbano (Capítulo III). As sementes de feijão-borboleta foram obtidas em 2014 na Fazendinha Agroecológica. Excicata do material genético cultivado está depositada no Herbário desta Universidade (tombo___). A experimentação foi desenvolvida em um lote condominial de 380 m2, situado na área periurbana de Macaé/RJ. O ensaio consistiu em delinear, implantar e manejar pessoalmente, por um ano, um sistema agroecológico de cultivo de feijão-borboleta e o beneficiamento das flores. As mudas mais vigorosas foram obtidas pela germinação das sementes em bandejas preenchidas por gongocomposto puro, irrigação em dias alternados e pulverização semanal de biofertilizante (1:10 água). Em abril/2020, aos 65 dias da semeadura, com 15 cm de altura, os exemplares foram plantados em linha, com distanciamento de 2,5 m entre plantas. O canteiro recebeu insolação média de 8h/dia. Solo do tipo latossolo proveniente de aterro, anteriormente compactado e habitado por grama do tipo esmeralda (Zoysia sp.). Os berços de plantio mediam 30 cm nas três dimensões, em cada um foi adicionado gongocomposto à razão de 3 litros por planta. O canteiro foi recoberto por papelão e protegido por manto de palha sortida de 50 cm de largura por 20 cm de altura, com reposição bimestral da palhada. As plantas foram tutoradas inicialmente por ripa de madeira e posteriormente conduzidas em alambrado metálico de tela sextavada (diâmetro do vão 7cm). A irrigação foi diária na primeira quinzena e depois semanal, somente quando a estiagem atingia 10 dias. A adubação foi realizada quinzenalmente, via foliar, por biofertilizante líquido (1:10 água). A produtividade média alcançada nesse sistema foi de ____ flores/dia/planta. O efeito paisagístico de biombo foi alcançado após ____ meses do plantio. Após 12 meses da semeadura, as plantas atingiram ____ cm de diâmetro basal do caule. No período de um ano cada planta ocupou área de ____ m2. Sem efetuar podas de condução ou raleamento, no período do experimento o conjunto de dez plantas atingiu volume de biomassa (acima do solo) estimado em ___ m3. Todo o gongocomposto e o biofertilizante usados no experimento foram elaborados no ambiente doméstico, com substratos de baixo custo, tais como: aparas de grama, folhas de árvores urbanas, sobras de cozinha, cama de estábulo equino, esterco bovino e de aves, cinzas de fogão e churrasqueira, maravalhas de serraria, e o imprecificável metabolismo dos microseres.
MEMBROS DA BANCA:
Interna - 2145575 - ANELISE DIAS
Interno - 2186690 - JOAO SEBASTIAO DE PAULA ARAUJO
Interna - 1524368 - MARIA IVONE MARTINS JACINTHO BARBOSA