Banca de DEFESA: DOUGLATH ALVES CORRÊA FERNANDES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DOUGLATH ALVES CORRÊA FERNANDES
DATA : 27/02/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Anfiteatro PPGEA
TÍTULO:

PRODUÇÃO DE MUDAS DE IPÊ BRANCO (Tabebuia roseoalba) COM DIFERENTES SUBSTRATOS E CASCALHO DE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO SUBMETIDAS A ESTRESSE HÍDRICO

PALAVRAS-CHAVES:

Resíduo, estresse hídrico, biossólido

PÁGINAS: 92
RESUMO:

Para se obter sucesso e bons resultados no estabelecimento de plantios florestais e reflorestamentos é de suma importância, dentre outros fatores, a escolha do substrato, posto que ele exerce efeito direto sobre a qualidade das mudas e consequentemente maior sobrevivência a campo. No plantio um dos problemas que provoca alta mortalidade de mudas implantadas é a falta de água (seca), sendo interessante adaptar-se o uso de tecnologias e conceitos já conhecidos afim de diminuir a incidência de mortalidade de mudas na fase inicial de adaptação. Este trabalho objetivou avaliar a partir de variáveis morfológicas a qualidade de mudas de Ipê branco (Tabebuia roseoalba), desenvolvidas em substrato contendo cascalho de perfuração de poços de petróleo (cascalho) e fontes de matéria orgânica, submetidas a estresse hídrico. O trabalho foi realizado em casa de vegetação do Depto de Solos da UFRRJ. As mudas foram produzidas através de semeadura indireta em areia lavada no viveiro florestal da CEDAE – Estação Alegria. 30 dias após a emergência, as plântulas foram transplantadas para os vasos plásticos com capacidade para 1,7 litros. O substrato foi preparado a partir da mistura de solo (PLANOSSOLO Háplico, com textura média), o equivalente a 20 t ha^-1 de cascalho, e doses de biossólido (lodo de esgoto) e de vermicomposto. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso (DBC), formado por 6 tratamentos: 100 % solo (Solo), 100% solo + cascalho (SC), 25% de vermicomposto/75% solo + cascalho (25VC), 50% de vermicomposto/50% solo + cascalho (50VC), 25% de biossólido/75% solo + cascalho (25BS) e 50% de biossólido/50% solo + cascalho(50BS), com 3 repetições. O experimento foi conduzido em 3 fases com 3 coletas, na primeira fase todas mudas foram irrigadas diariamente mantendo-se a umidade próximo à 70%CC durando 110 dias, na segunda fase metade das mudas foram submetidas a estresse hídrico pela suspensão da irrigação e outra metade foi mantida irrigação próximo à 70%CC durando 13 dias, na terceira fase todas mudas foram irrigadas diariamente mantendo-se a umidade próximo à 70%CC durando 25 dias para reidratação das mudas. As plantas foram coletadas e avaliadas quanto ao crescimento em altura (H), ganho em diâmetro do coleto (D), número de folhas (NF), área foliar (AF), massa seca parte aérea (MSPA), massa seca de caule (MSC), massa seca radicular (MSR), massa seca total (MST), e calculados as relações altura/diâmetro (H/DC), altura/massa seca da parte aérea (H/MSPA), massa seca da parte aérea/massa seca de raiz (MSPA/MSR) e o índice de qualidade de Dickson (IQD). A comparação das médias foi realizada pelo teste t à 5% de significância e todos os procedimentos foram realizados no Pacote R. O que o cascalho de perfuração na dose utilizada promoveu o aumento dos teores de Na⁺, pH e CE do solo e dos substratos, prejudicando o desenvolvimento de mudas de Ipê branco (Tabebuia roseoalba). Porém o biossólido se mostrou potencialmente um bom componente para substrato na produção de mudas de Ipê branco (Tabebuia roseoalba). O tratamento com 25% biossólido 75% solo + cascalho, promoveu desenvolvimento satisfatório das mudas de Ipê branco, apresentando o melhor resultado na maioria dos parâmetros avaliados.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2213075 - EVERALDO ZONTA
Externo ao Programa - 2299335 - PAULO SERGIO DOS SANTOS LELES
Externo à Instituição - ALAN HENRIQUE MARQUES DE ABREU