Banca de QUALIFICAÇÃO: NATHALIA DE LIMA COSTA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : NATHALIA DE LIMA COSTA
DATA : 07/10/2019
HORA: 13:30
LOCAL: Sala de reuniões do Departamento de Silvicultura
TÍTULO:

Propagação vegetativa de espécies florestais da Mata Atlântica


PALAVRAS-CHAVES:

Espécies arbóreas; enxertia; micropropagação; sementes florestais.


PÁGINAS: 34
RESUMO:

A Mata Atlântica é um dos biomas “hotspot” e, portanto, um dos mais ameaçados do planeta, restando apenas 15% da sua área total do território brasileiro, principalmente devido ao seu histórico de exploração madeireira, a abertura de novas áreas para o uso da agricultura e para a expansão urbana. Diante desta temática, espécies florestais nativas estão ameaçadas e dentre elas destacam-se a Melanoxylon brauna Schot., (braúna), Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr (garapa), Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth (jacarandá-da-bahia) e Hymenaea courbaril L. (jatobá). A baixa disponibilidade, a dificuldade na obtenção e na coleta de sementes em relação as espécies nativas florestais, principalmente das espécies ameaçadas, contribuem para a ameaça de extinção. Além disso, também preocupa a falta de qualidade genética das sementes, que nem sempre são coletadas dentro dos parâmetros mínimos, como por exemplo, o número de matrizes e a distâncias entre elas. Desta forma, a propagação vegetativa dentre elas a enxertia e a micropropagação são boas alternativas para a escassez de sementes dessas espécies, tendo em vista que no Brasil a produção de mudas de espécies florestais nativas é basicamente via sementes, embora a propagação vegetativa é justificada. A enxertia compreende em unir partes de uma planta em outra que lhe sirva de suporte e de estabelecimento de comunicação com o sistema radicular. Essa técnica pode implicar em uma série de vantagens para as espécies florestais principalmente as nativas, devido ao rejuvenescimento de clones, ao florescimento, frutificação e produção de sementes mais precoces, às copas mais baixas facilitando a coleta de sementes e à resistência a pragas e doenças em função do porta – enxerto.  Os tipos de garfagem mais comuns são: fenda cheia, fenda lateral e inglês simples. A micropropagação dentre as técnicas de propagação vegetativa tem sido destaque especialmente por ser mais prática, ser conduzida em condições assépticas e a produção pode ser durante todo o ano. A micropropagação abre possibilidades para conservação de espécies que sofrem pressão exploratória madeireira. Essa técnica consiste em cultivar plantas ou partes dela em meio in vitro apropriado e asséptico. Na área florestal, tem sido a técnica mais difundida e com aplicações comprovadas. Este sistema está dividido em fases, sendo: I- seleção de explantes, desinfestação e estabelecimento da cultura nas condições in vitro; II- multiplicação dos explantes; III- enraizamento dos propágulos vegetativos e IV- aclimatização das plantas obtidas in vitro, na condição ex vitro. Diante do exposto, o objetivo do trabalho é realizar a propagação vegetativas de espécies florestais nativas da Mata Atlântica, utilizando as técnicas de enxertia por garfagem e de micropropagação in vitro de gemas axilares oriundas da germinação de sementes.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2270076 - JOSE CARLOS ARTHUR JUNIOR
Externo ao Programa - 3056490 - NATANE AMARAL MIRANDA
Externo à Instituição - JULIANA MULLER FREIRE - EMBRAPA
Notícia cadastrada em: 03/10/2019 12:43
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