Banca de QUALIFICAÇÃO: RAFAELA MARTINS DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RAFAELA MARTINS DA SILVA
DATA : 25/09/2018
HORA: 10:00
LOCAL: Instituto de florestas
TÍTULO:

Uso de serapilheira florestal para a melhoria da qualidade do solo de agroecossistemas


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras chave: transposição de serapilheira; Mata Atlântica; florestas secundárias; sistemas agroflorestais; agrofloresta; qualidade do solo.


PÁGINAS: 30
RESUMO:

A fragmentação de áreas florestais no Brasil vem atingindo proporções cada vez mais significativas, favorecendo o surgimento de pequenas manchas de ecossistemas naturais. Entretanto, as vantagens da presença de florestas em áreas agrícolas são raramente discutidas, como é o potencial que a floresta possui de melhorar a qualidade do solo ao seu redor. O manejo das florestas secundárias pode ajudar a conciliar geração de renda e conservação dos ecossistemas, com benefícios sociais, econômicos e ecológicos. Objetiva-se com o desenvolvimento deste estudo avaliar a produtividade e estoque da serapilheira em fragmentos de floresta secundária; os efeitos na qualidade do solo da retirada dessa serapilheira no fragmento e de sua deposição em área agroflorestal (SAF) adjacente e o efeito da deposição de serapilheira sobre produtividade do SAF. Metodologia: O experimento será conduzido na Fazenda Sucupira, localizada no município de Valença, sudeste do estado da Bahia (microrregião do baixo-sul baiano) (UTM 0466283 m 8526145 m, zona 24S). Serão selecionados para o estudo três fragmentos de floresta secundária, formados a partir da regeneração de áreas agrícolas abandonadas entre 30 a 40 anos atrás. O delineamento experimental adotado será em blocos casualizados com três repetições (fragmentos florestais). Os seguintes tratamentos serão implantados: (i) controle – sem remoção de serapilheira (SRS) e (ii) com remoção de serapilheira (RS). Cada parcela útil terá dimensões de 7 m x 30 m com 10 m de bordadura entre parcelas. Em áreas de SAF adjacentes aos 3 fragmentos de floresta secundária, será instalado outro experimento de modo a avaliar o efeito da deposição da serapilheira no sistema agroflorestal. O delineamento será em blocos casualizados com três repetições, sendo cada bloco correspondente à área adjacente a cada um dos fragmentos de floresta secundária. Os tratamentos a serem instalados serão: (i) controle – sem deposição de serapilheira (SDS); (ii) com deposição de serapilheira nas linhas de plantio (DS). As parcelas terão dimensões análogas às parcelas dispostas nos fragmentos (7 m x 30 m), representando uma área de 210 m² por parcela. Serão avaliados no tempo zero e um ano após a implantação do experimento o estoque de serapilheira, a produção primária líquida (PPL) (apenas em área florestal), atributos químicos, físicos e biológicos do solo, a produtividade do SAF e a composição florística do SAF. Durante um ano o aporte de serapilheira será monitorado mensalmente. Os dados serão avaliados quanto à normalidade e homogeneidade de variâncias e submetidos à análise de variância. Resultados Esperados: Espera-se que a deposição de serapilheira no SAF incremente a sua produtividade em decorrência da melhoria da qualidade do solo em seus aspectos físicos, químicos e biológicos. Espera-se ainda que o fragmento florestal doador da serapilheira sofra impacto desprezível sobre a qualidade do solo e a PPL durante o período de avaliação. O acesso a informações da capacidade produtiva, resiliência após a remoção da serapilheira e os custos da operação poderá subsidiar uma nova possibilidade para o manejo de florestas secundárias do bioma Mata Atlântica.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 035.580.036-59 - GUILHERME MONTANDON CHAER - OSU
Interno - 1060711 - MARCOS GERVASIO PEREIRA
Interno - 511.084.027-04 - ELIANE MARIA RIBEIRO DA SILVA - UFRRJ
Externo à Instituição - GILSONLEY LOPES DOS SANTOS - UFRRJ
Notícia cadastrada em: 24/09/2018 09:58
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