Banca de DEFESA: ROBERTA WILKINSON GRASER SANCHES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ROBERTA WILKINSON GRASER SANCHES
DATA : 13/08/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Videoconferência Google Meet
TÍTULO:

Ocorrência e importância do diagnóstico sorológico da leishmaniose visceral em cães atendidos em serviço de saúde veterinária, Barra da Tijuca, RJ.

PALAVRAS-CHAVES:

Leishmania infantum chagasi, área urbana, cães,

PÁGINAS: 92
RESUMO:

No Brasil, a importância da LV constitui um grave problema de saúde pública, com grande incidência, ampla distribuição geográfica e pela possibilidade de assumir formas graves e letais. Na América Latina, L. infantum é causadora da leishmaniose visceral canina (LVC). Um total de 399 prontuários e suas respectivas amostras, submetidas aos testes preconizados pelo Ministério da Saúde. Dos cães atendidos no sistema de rotina na clínica veterinária foram sororreagentes para LVC os animais que foram submetidos aos testes: o TR-DPP® com 45 (11,28%) de animais positivos para LVC e EIE®-LVC com 11 (2,76%) e com resultado final de 4 (1,00%) soropositivos para LVC, pela concomitância do resultado final de TR-DPP® + EIE®-LVC compatíveis com as recomendações do Ministério da Saúde. Um dos animais examinados foi negativo para LVC em ambos os testes, caracterizado com assintomático por ser positivo ao teste citológico por punção de medula óssea o que suscitou este estudo. Não houve caracterização da LVC entre diferença de gênero, porém a predominância dos animais infectados foi de fêmeas em ambos os testes utilizados. Quanto à faixa etária a maioria dos animais era caracterizada como de meia idade, mais tempo de vida maior seria a probabilidade de se infectar com o agente etiológico estudado. A predominância de sororreagentes a LVC foi de animais de pequeno porte, predominantes na região estudada. Em sua maioria, as manifestações clínicas aqui observadas foram semelhantes às relacionadas com outras etiologias observadas na maioria dos animais durante o seu atendimento clínico. Mesmo assim, deve-se fazer o exame dos animais suspeitos por terem manifestações clínicas compatíveis com LVC, mesmo que o diagnóstico final seja caracterizado por acometimento por outra etiologia, mesmo que seja procedente de áreas consideradas isentas de casos favoráveis ao aparecimento de LVC em cães domésticos. Mais ainda, pondo em risco os próprios tutores por ser o agente etiológico da LVC, L. (L.) i. chagasi considerada como uma zoonose de notificação compulsória.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 387340 - CARLOS WILSON GOMES LOPES
Externo à Instituição - PAULO DANIEL SANT`ANNA LEAL - UFRRJ
Externo à Instituição - SERGIAN VIANNA CARDOZO - Unigranrio
Interna - 2929889 - THAIS RIBEIRO CORREIA AZEVEDO
Externa ao Programa - 1201559 - VERA LUCIA TEIXEIRA DE JESUS