Banca de DEFESA: THAIS MATTOS ESTRUC

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : THAIS MATTOS ESTRUC
DATA : 03/09/2020
HORA: 15:00
LOCAL: ON-LINE
TÍTULO:

Origem e Distribuição dos Nervos do Plexo Lombossacral de Duas Espécies de Didelphis (Didelphidae, Didelphimorphia)


PALAVRAS-CHAVES:

inervação, membro pélvico, gambá, marsupiais


PÁGINAS: 70
RESUMO:

Estudos morfológicos fornecem conhecimentos que permitem entender o modo como os animais
interagem com o ambiente natural ou em cativeiro. O objetivo desse estudo foi descrever a origem
e distribuição antimérica dos nervos do plexo lombossacral de Didelphis aurita e D. albiventris,
como também descrever a esqueletopia e dimensões da intumescência lombar das espécies em
estudo. Foram utilizados 14 cadáveres adultos de D. aurita, sete machos e sete fêmeas, oriundos
do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PARNASO), 13 cadáveres adultos de D. albiventris,
sete machos e duas fêmeas, procedentes da coleção do Laboratório de Anatomia Animal da
Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), e dois machos e duas fêmeas oriundos da Coleção
de Mamíferos do Museu Nacional/UFRJ (MNRJ). Os espécimes foram sexados, identificados e
fixados com perfusão de solução de formaldeído a 10%. Em seguida, foram dissecados até a
exposição das origens dos nervos formadores do plexo lombossacral. Os dados foram
representados em frequência absoluta e percentual simples. Os plexos lombossacrais direito e
esquerdo derivaram um tronco para os nervos femoral e obturatório dos ramos ventrais de L3-L4
(75%) em D. aurita, e em D. albiventris o nervo femoral de L3-L4 (73,1%) e nervo obturatório de
L3-L4 (61,5%). Nas duas espécies estudadas ocorreu formação de um tronco lombossacral
derivado dos ramos L5-L6-S1 em 78,6% no D. aurita e em 61,5% no D. albiventris. A
intumescência lombar apresentou origem de L2-L5 (46,2%) com comprimento médio de 4,69 ±
0,62cm no D. aurita e L2-L4 (38,5%) com comprimento médio de 4,38 ± 0,71cm no D.
albiventris. Ocorreu correlação positiva da intumescência lombar com o comprimento
rostrossacral em D. aurita (p=0,0141 e r=0,6598) e D. albiventris (p=0,0323 e r=0,5941). Não
houve diferença significativa de tamanho entre as intumescências lombares das duas espécies
(p=0,3164). A origem e distribuição dos nervos do plexo lombossacral, a esqueletopia e
dimensões da intumescência lombar das espécies estudadas apresentam similaridades com os
mamíferos eutérios domésticos e silvestres. Os plexos lombossacrais em D. albiventris e D. aurita
foi formado por contribuições dos quatro últimos ramos ventrais lombares dos nervos espinhais
(L3, L4, L5 e L6) e o primeiro sacral (S1), sendo a origem mais cranial também observada em
primatas e em espécies de Xenarthra.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDRÉ RODRIGUES BARRETO DA CUNHA VIANNA
Externo ao Programa - 1281417 - LUCIANO DA SILVA ALONSO
Interno - 2181722 - MARCELO ABIDU FIGUEIREDO
Externo à Instituição - MARCO AURÉLIO PEREIRA SAMPAIO
Notícia cadastrada em: 19/08/2020 15:22
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