PPGZ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA INSTITUTO DE ZOOTECNIA Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: REBECCA BARBOSA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : REBECCA BARBOSA SILVA
DATA : 13/02/2020
HORA: 13:00
LOCAL: INSTITUTO DE ZOOTECNIA DA UFRRJ
TÍTULO:

VARIAÇÕES DAS FRAÇÕES PROTEICAS DO LEITE DE CABRA E ASSOCIAÇÃO COM AS PROPRIEDADES DE NANOFIBRAS DE PVA/CASEÍNA/PLURONIC


PALAVRAS-CHAVES:

Caprinos; Nanomateriais, Proteína do leite.


PÁGINAS: 124
RESUMO:

SILVA, Rebecca Barbosa. Variações das frações proteicas do leite de cabra e associação com as propriedades de nanofibras de PVA/Caseína/Pluronic. 2020. 125p. Tese (Doutorado em Zootecnia). Instituto de Zootecnia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2020.

As características das nanofibras contendo proteínas lácteas dependem da composição química do leite utilizado para produzi-la. Em caprinos, o polimorfismo genético no locusCSN1S1, o qual codifica a αS1-caseína, gera variações nas frações proteicas do leite, na conformação das micelas de caseína, e na estrutura dos derivados lácteos. No primeiro experimento objetivamos avaliar as características físico-químicas e mecânicas das nanofibras de PVA, caseína caprina e Pluronic produzidas por eletrofiação. Os tratamentos testados foram os níveis de inclusão de caseína (10%, 15%, 20%, 25% e 30%) na composição da nanofibra. Foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado (DIC), com três repetições (mantas) por tratamento, totalizando 15 unidades experimentais. Os valores médios das variáveis diâmetro das fibras (µm), força de ruptura (MPa), módulo de Young (MPa/mm²), grau de cristalinidade (%), temperatura de degradação (ºC), temperatura de transição vítrea (Tg) (ºC), temperatura de cristalização (Tc) (ºC) e temperatura de fusão (Tm) (ºC) foram analisadas utilizando-se análise de regressão pelo programa estatístico SAS (Statistical Analisys System, 1998). Os resultados da análise de espectrometria na região do infravermelho com transformada de Fourier (FT-IR) foram analisados qualitativamente. Em todos os tratamentos foi possível produzir as nanofibras, as quais apresentaram estrutura homogênea exceto para a proporção de 30%, que apresentou estrutura em forma de contas. O diâmetro das fibras foi significativamente (P<0,05) afetado pela inclusão de caseína. A FT-IR comprovou a presença e interação dos componentes na nanofibra. A difração de raios-X (DRX) demonstrou uma redução na cristalinidade das nanofibras com o aumento da inclusão de caseína nas soluções. A análise termogravimétrica (TGA) demonstrou que o material suporta temperaturas de até 272,8 ºC. A calorimetria diferencial de varredura (DSC) demonstrou queda na Tg nas amostras com maiores níveis de inclusão de caseína. Não houve Tc nos tratamentos 25% e 30%. No segundo experimento objetivamos avaliar as características físico-químicas e mecânicas de nanofibras produzidas por eletrofiação com PVA, Pluronic e caseína caprina, a qual apresenta variações na estrutura primária de aminoácidos em decorrência ao polimorfismo observado no lócus CSN1S1. Os tratamentos testados foram os genótipos (AA, AF, EE e EF) na composição das nanofibras. Foi utilizado um DIC, com quatro repetições (mantas) por tratamento, totalizando 16 unidades experimentais. As variáveis observadas foram semelhantes ao primeiro experimento. Para análise das variáveis, utilizou-se o teste de Duncan pelo programa estatístico SAS (Statistical Analisys System, 1998). Os espectros de FT-IR foram analisado qualitativamente. Em todos os tratamentos foi possível produzir as nanofibras, que apresentaram estrutura heterogênea, sem contas nos tratamentos AA e AF. O diâmetro das fibras foi significativamente (P<0,05) afetado pelos genótipos. A FT-IR demonstrou picos de absorvância mais pronunciados nos genótipos AA e EE. A DRX demonstrou diferença significativa (P<0,05) entre os tratamentos, com maior grau de cristalinidade no tratamento AA. A TGA indicou temperaturas de degradação acima de 238,36 ºC para o material. A DSC demonstrou dois picos para Tg, Tm e Tc, com diferença significativa (P<0,05) para Tm 1. Conclui-se que os genótipos, por alterarem a estrutura primária das proteínas, alteram as características físico-químicas das nanofibras.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - MARCOS LOPES DIAS - UFRJ
Externa ao Programa - 1051901 - MARINA MORTATI DIAS BARBERO
Externo à Instituição - PAULO HENRIQUE DE SOUZA PICCIANI - UFRJ
Interno - 2142739 - RODRIGO VASCONCELOS DE OLIVEIRA
Presidente - 1899630 - VINICIUS PIMENTEL SILVA
Notícia cadastrada em: 04/02/2020 11:29
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