PPGEQ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA INSTITUTO DE TECNOLOGIA Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: DEBORA BAPTISTA PEREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DEBORA BAPTISTA PEREIRA
DATA : 18/02/2020
HORA: 10:00
LOCAL: Anfiteatro do DEQ
TÍTULO:

ESTUDO DE FILMES DE POLICAPROLACTONA CARREADOS COM ATORVASTATINA PARA POTENCIAL APLICAÇÃO EM REGENERAÇÃO TECIDUAL


PALAVRAS-CHAVES:

Atorvastatina, policaprolactona, solvent casting, liberação controlada.

 


PÁGINAS: 97
RESUMO:

Danos ao tecido cartilaginoso e ósseo são causados por diversos fatores como traumas, inflamações e envelhecimento e podem acarretar na perda tecidual com comprometimento funcional. Por ser um tecido que apresenta baixa ou até mesmo nenhuma capacidade regenerativa, se torna difícil o tratamento e recuperação. Na tentativa de superar estes problemas, pesquisadores têm desenvolvido e aperfeiçoado diferentes técnicas regenerativas baseadas na utilização de biomateriais poliméricos. Junto a esses, é de interesse utilizar um fármaco com propriedades benéficas para auxiliar o tratamento das áreas cartilaginosas danificadas pelo desgaste causado por inflamações e lesões. A atorvastatina (ATV), estatina redutora de colesterol, tem exibido em diversos estudos ações secundárias interessantes, como anabolismo ósseo devido ao seu uso prolongado. Entretanto, são necessárias altas doses desse insumo para alcançar esse efeito e as formas comercializadas desse fármaco são na forma de comprimidos, não tendo outro sistema de liberação alem do oral, o que dificulta a sua utilização para o tratamento do desgaste cartilaginoso. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi desenvolver e avaliar filmes poliméricos para liberação controlada de atorvastatina. Nesse contexto, foram desenvolvidos, filmes compostos por policaprolactona (PCL), um polímero sintético biodegradável, contendo ATV. Os filmes foram produzidos através da técnica de solvent casting utilizando duas metodologias diferentes, sem e com solubilização do fármaco (métodos 1 e 2 respectivamente) e com diferentes proporções fármaco/polímero. Esses foram caracterizados pelas técnicas de microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de energia dispersiva (EDS), difração de raios X (DRX), espectrometria no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), análise termogravimétrica (TGA) e calorimetria exploratória diferencial (DSC).  De acordo com os resultados obtidos por essas técnicas, foi possível concluir que os filmes produzidos pelo método 2, com solubilização do fármaco, foram considerados melhores por apresentarem maior homogeneidade na dispersão do fármaco. A liberação do fármaco presente nos melhores filmes foi avaliada em solução tampão fosfato (pH 7,4) a 37 0C e rotação de 75 rpm em um dissolutor com sensores de fibra ótica, registrando a liberação em tempos pré-definidos por 5 dias. A análise da liberação do fármaco demonstrou que o mesmo foi liberado no tempo estudado de forma prolongada, e que tanto a morfologia do material quanto o processo de difusão têm influência no mecanismo de liberação, onde o material na superfície é liberado primeiro e em seguida, o filme sofre erosão, disponibilizando o fármaco. A degradação dos filmes foi observada através do MEV realizada após a liberação, comprovando o processo de erosão. Portanto, os filmes desenvolvidos têm potencial aplicação para liberação controlada de fármacos, podendo futuramente ser utilizado como biomaterial para regeneração do tecido cartilaginoso.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2626057 - ROBERTA HELENA MENDONCA
Externo à Instituição - BEATRIZ FERREIRA DE CARVALHO PATRÍCIO - FIOCRUZ
Externa à Instituição - DANIELE CRUZ BASTOS - UEZO
Externa à Instituição - LIVIA DERIS PRADO - FIOCRUZ
Notícia cadastrada em: 14/02/2020 09:52
SIGAA | Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação - COTIC/UFRRJ - (21) 2681-4638 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sig-node1.ufrrj.br.producao1i1