ESCRITA E REESCRITA DE TEXTOS: UMA EXPERIÊNCIA NO PROEJA DO INSTITUTO FEDERAL DO AMAPÁ – CAMPUS LARANJAL DO JARI
produção textual, escrita, reescrita
Esta Dissertação versa sobre uma pesquisa que teve como objetivo investigar o crescimento de conhecimentos e habilidades de prática textual e a autonomia dos alunos do PROEJA em relação aos seus próprios textos, a fim de levá-los refletirem sobre sua (re)escrita no processo de ensino aprendizagem. Os sujeitos da pesquisa foram os alunos do Curso Técnico em Comércio, do Programa de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá – IFAP, Campus Laranjal do Jari. As discussões e reflexões usualmente levantadas pelos professores sobre as dificuldades que os alunos do PROEJA têm durante as práticas de leitura e escrita apontaram aspectos relevantes para a viabilidade da pesquisa. Para realizar a pesquisa, usei autores como BAKHTIN (2004), KLEIMAN e MORAES (2007), que contribuíram para a compreensão do processo de escrita como sendo um processo de construção de sentidos. A pesquisa teve como foco o processo de escrita e reescrita de textos, por considerar que por meio dessa atividade o aluno tem a possibilidade de fazer modificações, reelaborar períodos, dar novas posições aos elementos dos parágrafos, a fim de que o texto alcance o objetivo desejado. Essa prática oferece ao aluno a possibilidade de construir e reconstruir os sentidos que compõem o texto e apontar que além das questões gramaticais, suas experiências de mundo podem ser relevantes no ato de produção textual. Para interpretar os fenômenos e os recursos de significação que os alunos utilizam ao escreverem e reescreverem, foi utilizada a pesquisa com um método qualitativo interpretativo. Ao longo desta investigação, tanto o pesquisador quanto os participantes da situação estiveram envolvidos de modo cooperativo e participativo. A partir da análise, compreendemos que a prática da reescrita é indispensável nas atividades de produção textual, pois possibilita ao aluno o desenvolvimento do senso crítico e a aprendizagem das possibilidades de sua própria língua.