Banca de DEFESA: THÁBATA MOREIRA RIBEIRA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : THÁBATA MOREIRA RIBEIRA DA SILVA
DATA : 19/12/2019
HORA: 14:00
LOCAL: PPGPDS - Coordenação
TÍTULO:

Cenário atual das embalagens plásticas sob a perspectiva da economia circular na cidade do Rio de Janeiro


PALAVRAS-CHAVES:

Economia circular, plástico, Rio de Janeiro


PÁGINAS: 111
RESUMO:

O aprofundamento da crise ambiental, juntamente com a reflexão sobre a influência da sociedade de consumo neste processo, traz à tona diversos debates relacionados à geração de resíduos sólidos e à necessidade de repensar modelos de produção e consumo mais sócio-ambientalmente sustentáveis. É preciso repensar o modelo econômico atual baseado em um modelo linear de extração de matérias-primas, produção, consumo e descarte. Além de evitar os impactos negativos da disposição inadequada dos resíduos no ambiente e o desperdício, o novo paradigma proposto em um modelo econômico circular permitiria aumentar a eficiência dos recursos, estender o ciclo de vida de embalagens e reduzir o descarte. Nas últimas décadas, o uso do plástico permitiu diversos avanços para a sociedade atual em setores da construção, automobilístico, hospitalar, alimentos. Entretanto, devido à disposição inadequada, principalmente de embalagens plásticas pós-consumo e seus efeitos em diversos ecossistemas, esse material tem assumido constantemente um protagonismo nas discussões. Apesar da maioria das embalagens possuir um ciclo de vida curto (até um ano), podem perdurar por séculos no ambiente gerando impactos diretos e indiretos à vida terrestre e marinha quando fragmentadas em microplásticos. Nas cidades costeiras, como o Rio de Janeiro, essa problemática ainda pode afetar economicamente setores da pesca e do turismo. Prestes a completar dez anos, a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) ainda não foi capaz de fechar lixões, além disso, aterrar resíduos recicláveis ainda é uma prática comum na maioria das cidades brasileiras, embora sejam criados para receber rejeitos. De acordo com a PNRS, reinseri-los na cadeia produtiva por meio de uma logística reversa exige atenção e engajamento de cada ator envolvido na responsabilidade compartilhada. Para isso, acordos setoriais devem ser incorporados e apoiados pelo poder público, indústrias, empresas e comércios e podem reduzir a quantidade do material que chega em aterros e são dispostos inadequadamente. Consequentemente, criam-se oportunidades para a cadeia de reciclagem, e novos modelos de negócios baseados na reutilização de embalagens plásticas. Nesse sentido, a pesquisa fornece subsídios para uma compreensão sistêmica dos desafios e oportunidades envolvidos para combater a problemática da disposição inadequada desse material na cidade do Rio de Janeiro. O desenvolvimento em pesquisa e inovação, e o engajamento da população sobre novas formas de consumir e descartar seletivamente os resíduos recicláveis também são fatores fundamentais para o sucesso da valorização desse material nas etapas pré e pós-consumo, trazendo ganhos econômicos, ambientais e sociais. Pode-se observar que o olhar colaborativo da economia circular atrelado aos instrumentos de gestão ambiental presentes na Política Nacional de Resíduos Sólidos trazem oportunidades para repensar novos modelos de negócio e articular os elos envolvidos no ciclo de vida das embalagens plásticas na cidade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1766975 - FLAVIA SOUZA ROCHA
Interna - 2333129 - FABIOLA DE SAMPAIO RODRIGUES GRAZINOLI GARRIDO
Externa à Instituição - ÚRSULA GOMES ROSA MARUYAMA - CEFET/RJ
Notícia cadastrada em: 11/12/2019 15:21
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