Banca de DEFESA: ERICA BARROS DE ALMEIDA ARAUJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ERICA BARROS DE ALMEIDA ARAUJO
DATA : 10/02/2021
HORA: 10:00
LOCAL: https://us02web.zoom.us/j/87669830565
TÍTULO:

ARTE, GÊNERO E MEMÓRIA: O USO DO PATRIMÔNIO CHILENO DA ARPILLERIA COMO INSTRUMENTO DE  RESISTÊNCIA POLÍTICA DAS MULHERES DO MOVIMENTO DOS ATINGIDOS POR BARRAGEM DO VALE DO GUAPIAÇU (R.J.)


PALAVRAS-CHAVES:

Identidade de gênero, Patrimônio cultural chileno, Arte têxtil, Atingidas por barragens; Desenvolvimento sustentável; Ecofeminismo; Agroecologia; Arpilleria; Cachoeiras de Macacu.


PÁGINAS: 220
RESUMO:

A proposta dessa dissertação consiste em investigar o uso do patrimônio chileno da arpilleria como instrumento de resistência política pelas mulheres que integram o Movimento dos (as) Atingidos (as) por Barragem (MAB) de Cachoeiras de Macacu, cidade que compõe a região metropolitana do Rio de Janeiro. Como patrimônio cultural chileno, a técnica da arpilleria foi ressignificada pelas mulheres brasileiras no que se refere aos materiais utilizados e recontextualizado segundo suas demandas relacionadas à questão dos impactos causados pela implantação da barragem do COMPERJ no município. O presente trabalho tem por base a memória coletiva das agricultoras do MAB que são expressas no objeto da arpillera e é subjacente à sua técnica. O saber-fazer que permeia a tapeçaria guarda através da técnica camadas de memórias inscritas no corpo do artesão que são expressas através do movimento de suas mãos na confecção de objetos que antes de remeterem ao utilitário, produzem linguagens que revelam uma dimensão simbólica informando acerca do tempo e as condições nos quais foram produzidos. Entre os eixos norteadores para a análise do uso da arpilleria pelas mulheres do MAB estão: a verificação do lugar ocupado pelas artes têxteis e pelas mulheres na arte contemporânea. Assim como, as estratégias contra hegemônicas vinculadas aos conceitos de desenvolvimento sustentável, ecofeminismo, agroecologia e soberania alimentar defendidos pela Via Campesina e a ONU como alternativas de resistência ao desenvolvimentismo que legitimou a implementação de barragens e seus impactos ambientais e sociais sobre as populações rurais, e as relações de poder implicadas no binômio capitalismo/patriarcado que permeiam as relações de classe e, principalmente, de gênero no mundo rural.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1447437 - ARTHUR GOMES VALLE
Interna - 1744846 - ELIS REGINA BARBOSA ANGELO
Externo à Instituição - LUIS REZNIK - UERJ
Notícia cadastrada em: 09/02/2021 20:11
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